Pois é; eu direitinha p’ra prisão, se vejo o Mota Amaral à minha frente, porque eu antes prefiro ir presa do que pedir desculpas àquele PIDE.
Segundo ponto: estou desejando ir p’rá prisão, do que ir para um Hospital Psiquiátrico.
P´lo menos convivo com pessoas que tem culpas concretas e não causas sexo-Freudianas , as quais estão devidamente diagnosticadas p’los psiquiatras, como alucinações, auditivas e visuais, pensamentos delirantes, falta de atitudes e comportamentos não reais, ou falta de lógica e coerência no discurso.
Terceiro ponto: estou desejando livrar-me do psiquiatra. Estou certa de que os meus tremores (efeitos secundários dos medicamentos), serão eliminados com o tempo. Tenho muita fé nisso! Que mais não seja, há neurologistas que operam essas coisas.
Quarto ponto: se a prisão e os psiquiatras persistirem, estou ansiosa por me divorciar, e voltar a casar outra vez, seja o divorciante o Papa, o Santana ou o Dinamarquês (o Papa já engloba muita gente anónima).
Quinto ponto: a prisão é uma bênção. Pelo menos liberta-me p’ro futuro que eu desejar
Sexto ponto: estou ansiosa por negociar com a KLM. Não sei p’ra onde vou: se é Amesterdão ou Cuba. O que sei é que vou. E p’lo menos com a ajuda do tempo, tenho anulada uma quantidade de homens iletrados que, só querem gozar à minha custa e com autorização do sistema.
Sétimo ponto: eu sou eu e faço o que quero, e luto, até ensanguentar, contra 25 anos de ocupação.
Até à próxima e que Deus me ajude…